Novos critérios para diagnosticar pressão alta: entenda as mudanças

SAÚDE

Aliny Barbosa

10/1/20253 min read

a doctor checking the blood pressure of a patient
a doctor checking the blood pressure of a patient

Novos critérios para diagnosticar pressão alta: entenda as mudanças

A hipertensão arterial, conhecida popularmente como “pressão alta”, é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo e um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cereberal. Recentemente, mudanças nos critérios para o diagnóstico da hipertensão têm chamado a atenção da comunidade médica e da população em geral.

Segundo informações divulgadas pelo site Dráuzio Varella, com base em novos parâmetros adotados internacionalmente, a faixa considerada como “pressão elevada” foi ajustada. Isso significa que mais pessoas podem ser diagnosticadas precocemente e orientadas a adotar medidas preventivas.

Para você, que busca viver com leveza e saúde, entender essas mudanças é essencial — tanto para prevenir quanto para proteger seu sistema cardiovascular com escolhas conscientes.

O que mudou: novas categorias de pressão

De acordo com as novas diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC):

  • Pressão arterial não elevada: valores abaixo de 120/70 mmHg

  • Pressão elevada: entre 120/70 mmHg e 139/89 mmHg

  • Hipertensão arterial: valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg

Anteriormente, valores como 120/80 mmHg – frequentemente considerados normais — agora são classificados como “pressão elevada”. Isso não significa que quem tem 12 por 8 vá ser tratado como hipertensa, mas sim que deve ser mais monitorada e atenta a fatores de risco.

O que permanece igual?

A definição de hipertensão (≥ 140/90 mmHg) não foi alterada. O que muda é a introdução de uma categoria intermediária (pressão elevada) para sinalizar risco futuro.

Por que essa atualização é relevante?

  • Muitas pessoas com pressão entre 120/70 e 139/89 mmHg podem estar em fase de risco, ainda sem doenças evidentes.

  • A mudança estimula prevenção precoce, antes que a pressão suba a níveis mais perigosos.

  • Permite que médicos e pacientes adotem intervenções leves (mudança de estilo de vida) já nessa fase de “pressão elevada”.

  • Evita o efeito “normalidade confortável”, onde valores limítrofes eram desconsiderados mesmo sendo um sinal de alerta.

Atenção especial para mulheres

Mulheres enfrentam fases hormonais — TPM, gravidez, menopausa — que influenciam a pressão arterial. Algumas particularidades:

  • Durante o climatério ou menopausa, a perda de estrogênio pode favorecer o aumento da pressão.

  • O uso de anticoncepcionais hormonais pode elevar a pressão em algumas mulheres.

  • Gravidez exige monitoramento rigoroso da pressão (risco de hipertensão gestacional).

  • Fatores psicossociais, como estresse, acumulam carga extra no sistema cardiovascular feminino.

Portanto, com os novos critérios, mulheres com leitura como 120/80 (que antes eram consideradas “normais”) devem ficar atentas e buscar orientações preventivas.

O que você pode fazer agora: orientações práticas de bem-estar

Para cuidar da sua saúde arterial e prevenir complicações, aqui vão algumas estratégias que fazem diferença:

1. Estilo de vida saudável

  • Movimente-se: atividades aeróbicas, musculação e caminhada regular.

  • Cuide da dieta: menos sal, mais frutas, verduras, grãos integrais e alimentos anti-inflamatórios.

  • Controle do peso corporal: o excesso de peso é um dos maiores fatores de pressão elevada.

2. Sono de qualidade

Dormir bem (7-9 horas) auxilia na regulação hormonal e no controle da pressão.

3. Gerenciamento do estresse

Práticas de meditação, respiração consciente e hobbies ajudam a reduzir a ativação crônica do sistema nervoso simpático.

4. Abandono do tabagismo e redução do álcool

  • Fumar causa vasoconstrição, eleva a pressão e danifica vasos.

  • O consumo excessivo de álcool também pode elevar a pressão arterial.

5. Monitoramento da pressão

  • Meça a pressão em casa, em horários diferentes e com aparelho confiável.

  • Anote os resultados para acompanhar tendências.

  • Em consultas, peça que sejam feitas múltiplas medições (manhã e noite, repetições).

6. Consulta médica e acompanhamento

Se você apresentar leituras elevadas ou já estiver na faixa de 120–139 / 70–89 mmHg, converse com seu médico. Ele poderá indicar intervenções leves ou acompanhar de perto.

Conclusão

As mudanças nos critérios para pressão arterial não são motivo de alarme, mas de conscientização: valores que antes eram considerados “normais” agora são reconhecidos como uma zona de maior risco. Se você está nessa faixa, este é um convite à ação — com escolhas de saúde, atenção e cuidado. Monitorar a pressão arterial em casa é uma das formas mais eficazes de cuidar da sua saúde diariamente. Com um medidor de pressão digital de qualidade, você pode acompanhar seus números, identificar alterações precocemente e levar dados consistentes ao seu médico. Invista no seu bem-estar: Garanta agora o seu medidor de pressão e cuide da sua saúde com praticidade e segurança. As novas diretrizes sobre hipertensão são um convite para olhar com mais atenção à saúde cardiovascular. Prevenir é sempre melhor do que tratar. O primeiro passo é conhecer seus números, e isso começa com a medição regular da pressão arterial.

Fonte: Dráuzio Varella – Mudanças nos critérios para diagnosticar pressão elevada